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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Exercício demais também faz mal à saúde

Síndrome do excesso de treinamento atinge atletas de ponta e pessoas comuns.
Problema causa danos ao organismo que abrem a porta para sérias lesões e infecções.



Foto: Reprodução
Tão importante quanto se exercitar é descansar.

A preocupação com a saúde e o corpo perfeito tem feito um problema que até agora era exclusivo dos atletas de ponta chegar até os seres humanos comuns: a chamada “síndrome do excesso de treinamento” ou "overtraining", em inglês. Basta um passeio por academias de ginástica para ver que cada vez mais pessoas têm se tornado vítimas do vício em malhação.

O problema surge quando há um desequilíbrio entre o exercício físico e o descanso. A pausa é extremamente importante para o desenvolvimento físico, porque é nessa hora que os músculos se recuperam, se regeneram e se fortalecem. É por isso que o ideal, principalmente para atletas "em início de carreira", é intercalar um dia de exercício com um dia de descanso.


Quando se deixa a pausa em segundo plano, os exercícios não funcionam. O problema é que quando a pessoa está viciada na malhação, sua reação natural ao ver a falta de resultados é intensificar ainda mais a atividade física. O pensamento que parece fazer sentido na teoria se mostra um desastre na prática, e fornece o gatilho para um perigoso círculo vicioso.

Treinando mais, a pessoa descansa menos e intensifica ainda mais seu problema. O exercício, que deveria ser um momento de relaxamento, passa a ser mais um motivo de estresse. O que se segue são problemas de saúde que podem causar lesões sérias. As proteínas passam a ser consumidas mais rapidamente do que o atleta ingere, desgastando o organismo. Os músculos ficam mais frágeis e mais sujeitos a um rompimento. Os hormônios do estresse, a pulsação e a pressão arterial se elevam.


A pessoa se sente constantemente cansada, irritada, desmotivada e deprimida. Seus músculos parecem doer o tempo todo, e ela pode começar a sofrer de insônia -– o que só vai piorar as coisas. Ela perde o apetite e o desempenho sexual cai. Com tudo isso, a resistência do organismo despenca e o atleta fica mais suscetível a infecções.


Os sintomas são intensificados se o atleta está sob estresse físico ou psicológico. Doenças, menstruação e má nutrição, por exemplo, pioram gravemente o quadro. Meninas obcecadas pela boa forma que exageram na academia, mas não se alimentam adequadamente, estão sob ainda maior risco.


O tratamento é simples e óbvio: descanso. O exercício deve parar para que o corpo volte ao normal. Essa pausa forçada quase sempre é evitada pelos atletas, que passam a apresentar os sintomas da síndrome de abstinência. Sem a endorfina, o hormônio do prazer, liberada pelo exercício, eles ficam irritados e ansiosos.


O retorno à atividade física pode demorar meses, dependendo do quadro, e ainda assim, a pessoa precisa começar (bem) devagar. Seus exercícios precisam ser reorganizados para que haja descanso e para que os grupos musculares sejam trabalhados em dias diferentes. A alimentação também precisa mudar, a pessoa precisa consumir mais calorias para tentar equilibrar seu gasto de energia.


O mais importante, em resumo, é sempre se exercitar com o acompanhamento próximo de um profissional da área. Ele vai saber identificar a melhor forma de fazer o exercício e reconhecer os primeiros sintomas de um desgaste. E não se pode, jamais, esquecer que descanso e boa alimentação são fundamentais para um corpo saudável.


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