O
inÃcio do ano é uma época em que todo mundo, de uma forma ou de outra
faz planos, entre eles o de voltar a fazer exercÃcio fÃsico que sem
dúvida nenhuma o melhor lugar ainda é os espaços próprios como as
academias de ginástica.
Lá, espera-se encontrar atividades variadas, equipamentos modernos e
eficientes, profissionais habilitados e competentes, áreas arejadas e
limpas, estacionamento fácil, preço compatÃvel e principalmente bom
atendimento.
Qualquer
pessoa ao tomar uma atitude como a de fazer atividade fÃsica envolve um
fator primordial que é a motivação vinda de dentro (intrÃnseca) e a
influência externa (extrÃnseca). Para que haja sucesso os dois
componentes devem se completar. Ou seja, o sujeito que faz a matrÃcula
numa academia já recebeu a primeira dose de motivação simplesmente
porque ninguém foi lá na casa dele busca-lo. Logo, todo matriculado é um
cliente com potencial para permanecer por muito tempo. A partir daÃ
passa a contar a influência externa de como esse cliente vai ser tratado
e quais são os artifÃcios que os profissionais irão usar para ele não
desistir a começar pela secretaria. A arte de conquistar clientes deve
ser treinada. Ele quer receber todas as informações verdadeiras. Não
adianta “enfeitar o pavão” prometendo “mundos e fundos” porque a verdade
aparece muito rápido.
Depois de conhecer a academia é hora das avaliações funcionais. A
verdade deve ser dita sem promessas de milagre. Algumas pessoas têm mais
dificuldades de emagrecer e/ou ganhar massa muscular e outras não. Se o
cliente vem com uma fantasia corporal criada pela mÃdia que ele não
pode alcançar isso, com muito jeito deve ser dito já na avaliação. Um
profissional que faz várias avaliações todos os dias tem essa habilidade
além saber incrementar outro fator extrÃnseco que é a meta viável que o
cliente deve perseguir na academia coerente com as intenções,
interesses e motivos que o levaram para lá.
Em
seguida é hora da ação. A atividade fÃsica deve ser sugerida de acordo
com o perfil, a personalidade e gosto do cliente. Por exemplo, um
sujeito muito ativo, irrequieto e comunicativo pode ser encaminhado para
as atividades coletivas como a ginástica localizada, o jump, o ciclismo
indoor ou mesmo as danças que têm um forte apelo social. Já o quieto,
tÃmido e inibido pode ir para a musculação. O importante é despertar o
prazer de fazer a atividade fÃsica sedimentando ainda mais a motivação
que ele já trouxe de casa. Fazendo uma analogia com o namoro, no começo a
gente só vê as qualidades.
O reconhecimento social, os elogios certos nos momentos oportunos e a premiação fazem parte da motivação externa. Ou seja, o resultado esperado começa a aparecer, mas de uma forma natural sem “puxa-saquismo”. O cliente não é burro e não adianta dizer para ele uma coisa que não é real. Cada desilusão pode levá-lo pouco a pouco à desmotivação. Também como no namoro a cada mentira ou enrolação a relação vai esfriando.
A
permanência do cliente dentro da academia depende de vários fatores,
mas o que pesa mais ainda é o professor da atividade escolhida. É dele a
tarefa de mantê-lo motivado estabelecendo um vÃnculo cada vez mais
forte com as metas pessoais que são refeitas a cada nova conquista. Com
isso cria-se a empatia e uma espécie de dependência entre professor o
programa e o cliente.
Por
conta disso, é de se esperar que rotatividade de professor também gere
rotatividade de clientes. Empresários sem capacidade de manter seus
professores não conseguem fidelizar clientes. São os que pagam pouco,
atrasam pagamento, não oferecem um plano de carreira atrelado a cursos
completados pelos professores, elogiam pouco, dão broncas demais,
insistem em explorar mão de obra barata trocando constantemente sua
equipe, não ouve os funcionários entre outros desmandos. Aà reclama do
cliente.
Sinta o clima do lugar. Observe a maneira como os funcionários tratam seus clientes. Verifique como os professores atuam, sua formação e suas qualificações.
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